Olá! Eu sou Marcelo Martins, trabalho no setor de produção da Vega Web como webdesigner e programador de interfaces. Neste primeiro post eu vou aproveitar para falar um pouco sobre a minha (nossa) experiência com o framework de código aberto jQuery.
Como programador e pesquisador da linguagem JavaScript já há alguns invernos, devo confessar que sempre fui meio avesso ao uso de frameworks (salvo em casos de vida ou morte!). Mas a minha visão de frameworks foi inicialmente distorcida pelos antigos (e gordos) pacotes de códigos pré prontos em que era preciso instalar dezenas de arquivos .js no servidor apenas para abrir um popup!
Olhando meio torto para aquele tal de “write less, do more” resolvi seguir o conselho das diversas matérias e posts que pipocavam nas revistas e na web e tentar usar o tal do jQuery – claro que um pouquinho de curiosidade geek também entrou nessa. Comecei com uma visita ao site oficial (www.jquery.com) – rico, mas em inglês – e mais umas voltinhas por comunidades nacionais.
Ok, mais uma confissão: o jQuery é muito legal! A primeira surpresa foi o tamanho do framework (básico): apenas um arquivo que, compactado, tem em torno de 60kb, na versão atual! A segunda: as “maravilhas” que dá para fazer só com esse código – sem contar com os diversos plug-ins existentes – para facilitar a vida dos programadores e, principalmente, dos usuários dos sites.
Você tem basicamente duas formas de usar o jQuery. Uma é o jeito lhama: pegar o framework, linkar na sua página e copiar um dos milhares de códigos e plug-ins que pululam internet a fora. Outro (para iniciados em JS) é utilizá-lo (e seus plug-ins) como base para criar seus próprios códigos! Por que ficar horas refazendo cálculos de uma animação tão boba quanto um “accordion” se dá pra fazer isso em uma linha de código + jQuery? E de forma não obstrutiva!
Um dos segredos da produtividade é não reinventar a roda. O importante é se manter consciente do que está fazendo. Ter base em JS ajuda não só a programar, mas também a entender o funcionamento do jQuery, bem como corrigir ou alterar códigos de acordo com as especificidades do seu projeto. Não use o jQuery como uma muleta e sim como uma ferramenta moderna e eficiente que lhe economizará alguns neurônios e valiosas horas de produção.